
Não deixes de sonhar, não evites tentar, não receeis falhar, arrisca.
Corro um risco constante enquanto me mantenho viva, tudo me aguarda, nada é previsto.
Sinto o medo do depois, presencio receosa o agora.
Fujo quando o susto me atormenta, agacho-me inconscientemente com o aproximar do futuro, escondo-me quando a insegurança se revela, fecho os olhos quando a realidade me atropela. Se me arrependo? Sim, o meu medo domina-me e não tenho como o enfrentar. Tudo me omite o seu lado inócuo, tudo se revela como meu inimigo, uma furia insana cheia de ressentimentos. Quero ser eu, apenas eu sem controlo absoluto. Por enquanto vou continuar esta luta, e requalificar esta coragem ardente que me atormenta.
3 comentários:
brilhante como sempre!
Joe
Todos os teus textos estão bastante bons, apesar de prosa não ser a minha preferência. Devo admitir que gostei. Parabéns.
LINDO, gostei imenso!
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