Arquivo do blogue

estado de espírito.

<a href="//www.youtube.com/watch?v=?hl%3Den&amp;autoplay=1&amp;loop=1"><img src="https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sMKP2q0Q79TseoaXJOYrSUfV42Ou4LBdFs7M0cqOLrVG4aXdsdcFMdl52J4D5aTl-goZ_1oiwWIo06Fv8Ezpv50RwZPUtbNlBC=s0-d" alt="Play" style="border:0px;"></a>

7 de janeiro de 2010

Escuridão


Vem comigo, enfrenta os teus medos neste túnel escuro e repleto de incertezas, fecha os olhos e entrega-te ao presente, atravessa esta porta, onde os teus medos estão completamente cercados, és tu que tens o poder, a chave. Avançamos, ouvimos algo, lá no fundo da escuridão. Há algo naquele lugar que nos deixa loucos de curiosidade, uma silhueta de um estranho ser, camuflada naquela área sombria, desperta em nós a vontade de avançar. Avançamos num impulso pressionado pela ânsia de o obter. Esquecemos tudo o que nos rodeia, somos completamente isentes ao medo, já nada nos assusta, o escuro é iluminado pela nossa mente aberta, abrimos caminho para lá da ausência de luz. Estamos perto, tudo nos parece mais nítido, a silhueta passara agora a ser bem mais definida. Cada passo, cada descoberta. Chegamos agora ao final desta caminhada, até que já nos é reconhecível o que nos levou àquele lugar. Está sentado, de pernas cruzadas, com as mãos no seu rosto sensível, os seus olhos verdes escondiam-se por detrás das pálpebras tão assustadas, era aquela aquela mão que o protegia dos seus medos. Pronunciava um som estranho, uma espécie de zumbido para evitar interpretar os sons desconhecidos que existiam naquele túnel perdido. Afastámos aquelas mãos que o protegiam e esperámos pelo momento em que aquele verde iluminasse as nossas faces agora sem receios alguns. Até que chega aquele desejado momento; eram pupilas enormes circundadas por aquele verde tão genuíno. Ele viu em nós a chave, a chave que à tanto procurava. Destrancou-a, e todo aquele medo se libertou, até lhe perdermos o rasto. Somos três a caminhar, para combater novos medos, mas agora, à procura da luz, é na luz que está o verdadeiro medo.

1 comentário:

A. disse...

"Ele viu em nós a chave, a chave que à tanto procurava. Destrancou-a, e todo aquele medo se libertou (..) "
LINDO *.*