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estado de espírito.

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21 de maio de 2011

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Ela não sabe explicar, não sabe defini-lo, não tem qualquer certeza do seu interior, apenas sabe que há algo lá dentro que a fez desistir. Ela fugiu, desistiu, deixou-o para trás, tinha medo dele. Das suas atitudes tremendamente assustadoras. Atitudes essas, simplesmente apaixonantes. Tudo por amor. Medo de perder. Medo da sua ausência. Esse medo tão inorportuno e poderoso que a afastou ainda mais. Deixou-a fugir. Ela abrigou-se no cantinho da amizade. Não se importou com ninguém. Não se lembrou dele. Teve pequenos flashs dos seus momentos ternurentos e conversas melosas. Teve saudades do seu olhar. Do olhar ardente que ele lhe oferecia sem intenção de ser retribuido. Tudo lhe vinha à memória. Com um piscar de olhos, lá voltava a realidade. A ausente realidade. Passaram-se dias, semanas, meses. Ela apaixonou-se. Ele apaixonou-se. Ela saiu magoada dessa paixão repentina. Ele está feliz agora. Voltaram a falar. Ela voltou a sentir aquele conforto que sempre teve quando ele estava por perto. É tarde. É tarde para voltar a saltar para os lençois um tanto quentes e ternurentos que lhe esperaram durante tanto tempo. Lençois esses que foram encharcados vezes e vezes sem conta pelas lágrima que ele expirou. Lágrimas! Essas que nunca tinha visto em ninguém daquela maneira, daquele jeito tão devoto e loucamente fogoso.

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