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estado de espírito.

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18 de abril de 2011

dezembro-abril

À vezes duvido se as pessoas têm realmente um cérebro, algo que comande as suas acções, duvido se na realidade ocorreu algum impulso nervoso para que justificasse aquela atitude.
Quando conhecemos alguém, conhecemos sempre o seu lado mais quente e ternurento do seu ser, o lado mais luminoso e hábil da sua face. Bem...mas depois, depois é outra conversa!
Ao longo do tempo, apercebemo-nos do quanto é dificil lidar com as pessoas que nos rodeiam, é mesmo dificil! Não me refiro a alguém de quem realmente gostamos e consideramos nosso amigo, mas sim aquelas pessoas que nós pensamos que "provavelmente poderá vir a ser nosso amigo", este pensamento passa-me muitas vezes pela minha cabeça, mas acaba muitas vezes por não ser concretizado quando conhecemos cada um ao pormenor, não estou a querer julgar a personalidade de cada um, mas existem factos, e os factos é que ou é o nosso feitio não encaixa com o da outra pessoa ou então temos ali alguém que não merece a pena se quer a nossa simpatia. Não somos perfeitos, esta frase que é tão rotineira na nossa vida diz-nos tanto...sim, temos defeitos mas também temos virtudes, o mal é quando os defeitos dominam as virtudes! 
Outra fase corrente na nossa sociedade é que "Todos nós cometemos erros", não deixa de ser verdade, mas há pessoas que o assumem, outras que "tá quieto!"... É isto que me murcha, é o facto de eu ter a certeza que não cometi erro nenhum, e a outra pessoa (a causa deste texto) fazer-me um ar de mérito e sem qualquer remorso. Não consigo perservar pessoas assim.


Estou mesmo revoltada, porque esse tal pensamento ("poderá a vir ser meu amigo...") passou por mim, mas teve tão errado como nunca!

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