Não consigo. Eu tento, mas não consigo. Não consigo lidar com o teu vai e vém. Ora cá estás tu, ora já não estás. Vais e voltas, e eu fico sempre em standby, é que por mais que tente não consigo ignorar o teu regresso, mas quando se dá a tua saída, a minha fúria faz prometer-me a mim mesma que é desta vez que vais voltar para casa sozinho. Não sou de porcelana, por isso não me trates como tal. Se não reparaste, é obvio que estou a usar a polissemia da palavra boneca, fazes de mim o segundo sentido deste nome. O mau sentido. Mas isto vai acabar, agora quando voltares já cá não estou, é menos um suporte que tens, aconselho-te vivamente a procurares algo para te encostares, pois o mais provavel é que se dê o teu desiquilibrio.
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